na noite mais escura a lua mais ilumina
é assim mesma você
na minha vida, escondia
onde vai solto quem sou
sem medo de ficar perdido
é só quando se apaga o fogo
que se percebe frio o frio
mas por menos que eu te tive
te sinto um tanto aqui dentro
me sinto um imenso vazio
guardando cheio de orgulho
tudo que você me deu
mais que beijos, teus carinhos
tuas sábias palavras
teus atentos ouvidos
assim muito do meu ser é seu
esquecido dos teus mimos
uma alegria que nunca esmaece
pois te busco no escuro ou no frio
e, resgatando o que é você,
iluminado e cálido fico
porque lembro que fui, feliz,
causa e consequência do teu sorriso
mas é quando estou feliz que tua privação é mais sentida
terça-feira, 26 de março de 2013
sexta-feira, 22 de março de 2013
Sobre a vida, vontade e o tempo
não distancio palavras e ações
te digo: sou tão somente desejo
meus anos acumulam paixões
e, nos despojos dos sentimentos,
vejo que é mais caro o futuro que o momento
repete-se que se fosse dado novamente o tempo
cometeria-se até mesmo os mesmos erros
mesmo sabendo que o hoje não sairia perfeito,
não me conteria a não arriscar mudar
só saberia arriscar mais e esperar menos
mas o tempo é imperioso
não aceita reparação
não aceita "novos começos"
só há sequência nos fatos
dias enfileirados
é tudo o que temos
num momento temos o mundo
no outro, tudo foi um momento
no que fiz, vi e vivi, presenciei estranhos acontecimentos
sei que vale a pena se apegar ao que é dado ou conquistado
afinal, é aquilo que nós temos
e nem mesmo a derrota faz valer menos a ação
sei que erros nem sempre cobram um preço
e às vezes cobram os acertos
mas, no saldo da alegria ou tristeza,
memória ou esquecimento,
o débito sentido é consigo mesmo
eu sei quem eu sou
sou apenas um passageiro
consciente que existe a vida
consciente que existe o tempo
não vivo apenas o impulso violento
mas alimento os bons momentos
te digo: sou tão somente desejo
meus anos acumulam paixões
e, nos despojos dos sentimentos,
vejo que é mais caro o futuro que o momento
repete-se que se fosse dado novamente o tempo
cometeria-se até mesmo os mesmos erros
mesmo sabendo que o hoje não sairia perfeito,
não me conteria a não arriscar mudar
só saberia arriscar mais e esperar menos
mas o tempo é imperioso
não aceita reparação
não aceita "novos começos"
só há sequência nos fatos
dias enfileirados
é tudo o que temos
num momento temos o mundo
no outro, tudo foi um momento
no que fiz, vi e vivi, presenciei estranhos acontecimentos
sei que vale a pena se apegar ao que é dado ou conquistado
afinal, é aquilo que nós temos
e nem mesmo a derrota faz valer menos a ação
sei que erros nem sempre cobram um preço
e às vezes cobram os acertos
mas, no saldo da alegria ou tristeza,
memória ou esquecimento,
o débito sentido é consigo mesmo
eu sei quem eu sou
sou apenas um passageiro
consciente que existe a vida
consciente que existe o tempo
não vivo apenas o impulso violento
mas alimento os bons momentos
quarta-feira, 20 de março de 2013
Impressão Definitiva
o dia haverá
que conteúdo subverta aparência
a estrada é muito longa
mas até lá tenho certeza
o melhor cartão de visita é a beleza
argumento tem algum valor per si
mas conta muito a delicadeza
cadência lenta na encenação
e a falácia da aparência
assim é em quase qualquer aspecto
em vários cantos da consciência
atenção direcionada para onde devemos desviar
tornando reflexão em indulgência
o que se perde, no que se fixa,
cada instante até o próximo,
numa eterna vazia existência
inconsciente de desejo e de vontade
até mesmo noção de individualidade
no engodo da externalidade
se esvai na volição de ver
e vai, finalmente, a independência
que conteúdo subverta aparência
a estrada é muito longa
mas até lá tenho certeza
o melhor cartão de visita é a beleza
argumento tem algum valor per si
mas conta muito a delicadeza
cadência lenta na encenação
e a falácia da aparência
assim é em quase qualquer aspecto
em vários cantos da consciência
atenção direcionada para onde devemos desviar
tornando reflexão em indulgência
o que se perde, no que se fixa,
cada instante até o próximo,
numa eterna vazia existência
inconsciente de desejo e de vontade
até mesmo noção de individualidade
no engodo da externalidade
se esvai na volição de ver
e vai, finalmente, a independência
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