quarta-feira, 25 de maio de 2011

Ela Faz Programa

quero te hackear, escovar teus bits, invadir tuas portas, te reprogramar.

se pra ti eu sou compilado, você pra mim é interpretada. então me deixa te traduzir, linkar teu código com as dlls que guardei pra ti. vamos fazer uma semi-interpretação, até que haja estouro de pilha...

porque entre os 10 tipos pessoas que existem no mundo, você é a única que entende minha semântica operacional, que sabe como mexer no meu fonte, um macarrão. eu sou o único que entende teus operadores ternários

vou sobrescrever tuas operações, sobrecarregar com métodos não ortogonais a tua interface, só pra que tuas funcionalidades atendam minhas mais pequenas necessidades

me deferencia, obténs o meu valor. invoca minhas funções globais estáticas, que são uma API tão sua, até que eu não suporte a carga e tenha um leak

você é tão bem indentada! não se preocupe por ser ilegível não! pra mim isso é requisito não funcional. esse teu front end clear é totalmente friendly com esse teu usuário aqui. vou dar manutenção em você, te rejuvenescer e até vistoriar teu back end

quando você estiver otimizada, vou fazer de ti um template, dar loop unrolling, me beneficiar pela nossa localidade, já espacial, e acessar teus dados privados

quando você estiver validada, vou te ensinar como se faz backtracking. vamos fazer recursão e referência cruzada. abstraia, deixe o algoritmo ser implementado

vou ser teu automato não determínistico. de pilha!!!
você vai ser meu automato celular...

quero que tudo entre nos seja correto. mas se não for, que seja completo, nessa nossa incosistência indecidível

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