domingo, 24 de outubro de 2010

Allegro

alegria!
mais que alegria
sem máscara
sem mentira

desmedida? dá-lhe, grita!

alegria!
todo dia
todo o dia
todos os dias
hoje é dia!

mais ainda: alegria!
repetida? não!
é ALEGRIA!

que se ganha quando a tristeza se perde
nos encontra quando a gente não pede
sem pedir consentimento nos engrandece
nos toma a alma de todo e enlouquece

alegria? alegria!

felicidade passageira
não fica, só passa
é boa, de toda maneira

como a explosão mais bela que há
abraça com beleza, mas queima
aquece num instante de frio e tristeza
ilustríssima visitante passageira!
depois nos abandona, mas é boa
afasta a tristeza: alegria, venha!

a-l-e-g-r-i-a!

contexto: estavamos eu e a música na cama, programando no computador. daí vem Allegro Non Molto, do verão das Quatro Estações de Vivaldi. cansado de tanto escrever código, comecei a escrever à alegria. então vem Samba em Prelúdio, de Vinicius e de Baden, falando da alegria, acabou que me fez mexer no texto. até onde eu sei, na música 'allegro' é uma obra rápida, significando literalmente alegre.

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