quarta-feira, 23 de junho de 2010

Carolina

Carolina não se faz o que você fez comigo
Me abraça e me mostra bem de perto teu sorriso

Carolina o que tu fez, com o teu poeta amigo
Carolina não se faz o que você faz comigo

Me abrace, até vai...
Mas não mostre o sorriso

Carol, vive no teu coração
Mulher, teu poder é o riso
Enfeite em ti garantido
Vicia vislumbrar esse viço

Coroa em teus lábios voluptuosos
Mas mais aberta vejo nos teus olhos
Essa desmedida alegria
Mais ainda que em tua boca
De carne tão bem preenchida

Carol teu sorriso é arma
Não, não é, pois desarma o inimigo
Não, não, é arma, pois incentiva meu ímpeto

Qual que é o meu destino?
Te fazer sorrir e querer
Ou querer e ter teu riso

Carolina não se dá
Essa flor ao inimigo
Bem melhor dar pra mim
Um seu amigo

Carol Guerra o que tu guarda, é melhor deixar comigo
Essa flor já colhi e sei como dar abrigo
A flor que bem tu guardas me entrega, seu querido

Carolina tu me fez
Perder o sono e o senso do perigo
Carolina vem me dar
O que tão bem guarda contigo

Carolina qual será...
Qual seja o meu destino?!
Desolado por querer
Ou honrado em receber
A flor que guardas contigo

Qual será o meu destino
Como isso vai findar
Ficarei eu no desejo?
Ou tu vens te saciar?

Nessa hora melindrosa
Não se entregue a um inimigo
Nessa hora de melindros
Melhor que há é um amigo
Que tenha afinidade contigo
Que não esqueça de dar carinho

Carolina quero estar
Dentro do teu sorriso
E bem fundo despejar
Esse impulso contido
Quero ultrapassar teus limites
Sem nunca ultrapassar o do respeito
Conhecer com as mãos teu corpo
Te ensinar o que é desejo

Carolina entenda a minha situação
Não me veja com maus olhos
E na hora não diga não

É que deveras fui incauto
Ao copiosamente beijar na tua mão
Te por dentro dos meus braços
Pedi teu sorriso fácil
Eu me pus em tuas mãos

Carol, és minha partidária
Seja também agora
Na peleja que estou
De te ter naquela hora

Pois quem te conhece quer
Bem mais que simples amizade
Amizade aquarela
Que com muitas cores se pinta
Amizade café com leite
Ao juntar tua pele à minha

Amizade misturada
Vermelho e preto da minha camisa
Amizade multi-cores
Junta tuas três às minhas

Carol vem me dar
O que tu guarda consigo
Carolina não se faz
O que você fez comigo

Teu rosto junto do meu
Tua cintura colada à minha
Minha boca em teu pescoço
Ao lembrar dá agonia

O que quero, você pergunta?
Digo de pronto
Carolina, eu quero Guerra
Pra apaziguar meu instinto

O que quero, você pergunta?
Digo. Repito
Quero que tu sejas minha
Que me dê o que guardas
E ter tua boca convidativa

valor: se eu der, Carol Guerra me mata. mas para todas as outras, existe Mastercard
contexto: essa moça é uma amiga que é amiga da minha domina. o 'partidária' é porque ela incentiva que haja entre mim e domina mais que mais que amizade. o vermelho e preto da minha camisa são as cores do Sport Clube do Recife. fiz menção não por gostar de futebol, fiz por ela gostar. por ter dito que gostou bastante do texto anterior, fiquei tão contente que prometi um poema pra ela. depois que a conheci demorei uns 20 dias pra entregar o presente. pra quem gosta de carolinas, indico (adoro comer) isso: carolinas.
dito isso, é bom complementar dizendo que nós não atravessamos a linha da amizade.

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